sexta-feira, 6 de abril de 2012

"Conselhos sobre a morte"

um ótimo livro sobre como aproveitar a vida! Irônico, não?

Comecei a ler este livro essa semana, uma obra de Dalai Lama, e coube direitinho no tema do meu último post. Escolhi um trecho pra vocês:

"Penso geralmente na duração máxima da vida humana como sendo de cem anos, o que é um período muito curto, quando comparado ao tempo de vida do planeta. Essa breve existência deve ser usada de uma maneira que não cause dor aos outros. Ela deve ser dedicada a atividades construtivas e não a um trabalho destrutivo, como fazer mal aos outros ou criar problemas para eles. Se adotarmos esse comportamento, o breve período que passamos como turista neste planeta será significativo." (Dalai Lama)

E Buda disse:

"Gastamos a metade da vida dormindo. Passamos dez anos na infância. Perdemos vinte anos na velhice. Dos vinte anos restantes, a tristeza, as queixas, a dor e a agitação eliminam muito tempo, e centenas de doenças físicas destroem muito mais."

Portanto, mais uma vez eu digo: VIVA, CONSCIENTEMENTE LIVRE! Aproveite o ar que respira e as condições positivas que a vida lhe ofereceu para tirar proveito das coisas negativas, assim tudo estará em equilíbrio.

Assim como tudo está em equilíbrio por aqui!

O Spring Break dos meninos foi cheio de informação, fomos ao Museu de Artes juntos segunda, fizemos um Pic Nic, terça ficamos pela cidade mas fomos no parque aqui pertinho, quarta fomos ao cinema, claro que eu TIVE que chorar no filme! Au Pair Maria Manteiga Rocha Nazzari, o filme era "The Lorax", é um ser fofinho que é tipo um guardião das árvores, fala sobre consciência ambiental de um jeito encantador, ai já viu, Rafaela que ama a natureza que está sendo destruída e ninguém tá ligando: chorei. Tá, isso é assunto pra um tópico inteiro! Hehehehe... Ontem o amigo do mais velho veio aqui e toda vez que eu achava que eles estavam brincando, FALHA MINHA! Eles estavam na maior diversão. Hoje, museu do National Geographic, ANIMAL, fomos uma exposição de Samurais e uma de restos do Titanic e documentários da exploração para achar o navio.

Claro que o blog acabou com a minha graça essa semana, tem mil coisas que deixo passar se não escrevo. Mais uma vez, volto ao tema do como viver. E mais, vou juntar todos os acontecimentos da semana!

Ontem, minha criança tava tomando café da manhã e apontou o dedo pro irmão, desse jeito:

Então o pai dele, sabiamente, disse "Querido, você sabia que toda vez que você aponta o dedo pra alguém está apontando três dedos para você mesmo!", então minha criança, com sua mente incrivelmente inocente e criativa, corrigiu-se:



Hahahahahahaha... Claro que rimos bastante! Mas cá entre nós, quem dera o karma de um julgamento fosse resolvido assim.

No filme que assistimos, um dos personagens principais disse "Unless someone like you cares a whole awful lot, nothing is going to get better!", que significa, "Ao menos que alguém como você se importe com o que acontece, nada vai melhorar!".
Parar de julgar e começar a agir de acordo com os seus pensamentos pode ajudar. Você não precisa ser um Buda para fazer o bem, até por que neste caso a ordem dos fatores altera o "consciente"! Hehehehe...

Faça o bem. Sim, exatamente! É de alguém como você que o mundo precisa, nem seu vizinho e nem seu melhor amigo.

Tudo é impermanente. Ter consciência disso é ter consciência da morte. Nunca pensei que ter consciência da morte poderia ser algo positivo, mas pense: se você está consciente de que hoje pode ser seu último dia vai pensar duas vezes antes que fechar a cara por coisa besta. Eu diria um eu te amo bem grande pra todos aqueles que amo! "Bom dia" para o Senhor que está sempre sentado na porta de casa tentando qualquer tipo de comunicação. Para que julgar se podemos aprender com a diferença? Para que ficar parado se podemos agir. Esperar que alguém faça aquilo que nós queremos fazer não adianta muito.

Olha, não é a coisa mais fácil do mundo ser vegana, mas é gratificante. Vou dizer que essa foi uma das coisas que escolhi e pode servir para exemplo de como agir de acordo com os seus pensamentos. Requer muita autodisciplina, confesso: uma macarronada cheia de parmesão ou um pêssego lotado de creme de leite. Mas toda autodisciplina é libertadora: lutando pela libertação animal eu libertei meus vícios e pensamentos. Eu não sou melhor que você, eu não sou Buda, eu sou só a Rafaela, assim como só você pode ser você, único, exclusivo, com um poder incrível de ser. Sê quem tu realmente és! Liberte-se de coisas negativas e siga teu coração. Aproveite o pouco tempo que temos para evoluir, seja lá qual caminho você escolheu, dê o melhor de si, ame todos os dias, sorria!

Gente, GRATIDÃO, aos leitores pacientes, ao blog que resolveu voltar e a tudo que aconteceu nessa semana para que eu aprendesse o que tortamente tento passar por aqui.

BEIJO ENORME CHEIO DE SAUDADES.

3 comentários:

  1. Fiquei irritado agora, tinha feito um comentário tão legal, daí deu erro e apagou tudo. Mas enfim, só tava dizendo que adoro esses dilemas éticos, tava até pensando nisso esses dias: como a vida é uma piada que nos pega sempre pelo avesso. É justamente quando me sinto mais vivo do que nunca que consigo dizer pra mim mesmo, aliviado: ahhh, agora já posso morrer em paz! Só quando se está vivo é que a morte nos soa tão leve! Só quando se entrega a vida é que se vive! Num é engraçado? Agora não acho que o que nos torne vivos seja a sensação de que tudo um dia acabará, mas a de que de algum modo permanecerei, de que não serei esquecido.

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    1. "Calma, calma, não se irrite!" (Chaves)

      Então, acho que na realidade essa coisa de "não serei esquecido" abala o conceito de impermanência. Talvez essa necessidade de permanecer pode ter um Q de apego. Quando lidamos com a vida sem apego, essa necessidade é substituída imediatamente pela necessidade de viver o agora. O que fica é o resultado das escolhas que fizemos e não nosso nome cravado em suas consequências. Até por que, nossas atitudes tem o poder incrível de atingir pessoas que não conhecemos, em lugares que não imaginamos. Querer reconhecimento, principalmente depois da morte, é gastar energia demais com o que não cabe a nós. Re-conhecer-se pode valer mais a pena.

      Muita loucura? Não quero que pense igual a mim, mas minha resposta fez algum sentido pra você? =)

      Obrigada pelo lindo comentário, cuide-se.

      PAZ!

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    2. "Palma, palma, não priemos cânico!" (Chapulin, rs.)

      Ahhh, aconteceu de novo, mas agora to esperto, copiei no word antes. Hehee.
      Mas então, sua resposta faz sentido sim, mas acho que a graça da vida é justamente esse Yin Yang onde o apego vem pela leveza do encontro, enquanto o peso da dor se torna mais leve quando dividido com alguém.
      Eu compreendo o que diz no sentido de que o que cabe a vida não está sob nossos domínios, mas quando eu falo em não ser esquecido falo dessa busca por aquilo que somos.
      Uma vez, falando do pai, um amigo me disse que ele ERA aquele que sabia o que ele queria sem ele precisar dizer. Imagino que enquanto o filho se encantava com o binóculo dado pelo pai, era naquele ato, naquele gesto, que o pai se reconhecia enquanto pai.
      E assim que o filho se lembrava do pai. Justamente naquilo que queremos ser lembrados que nos reconhecemos, sendo que o que somos nos diz de onde viemos. Num é engraçado, buscarmos logo no futuro o lugar de onde viemos? E esse lugar se expressa num gesto, num modo de se colocar perante outra pessoa, de modo que nos permita alcançar o reconhecimento de que, assim como aquele que está diante de mim, também sou humano.
      Ou melhor, na maioria das vezes exigimos das pessoas que elas compreendam que somos humanos (que somos fracos, que também viemos do pó), mas logo esquecemos que somos humanos na hora de provar do fruto e apontar o dedo. Afinal, é do humano esquecer que é humano né!

      Eu que agradeço pela bela resposta! E valeu pela visita! =)

      Só agora que a Rocha me dividiu! Eureka! rs.

      Inté!

      SHALOM!

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